Hospital de Carollina

Escuto um barulho vindo da floresta e sinto calafrios.
-Robert! Nós não deviamos ter vindo para cá! Eu disse que não seria uma boa idéia!
-Vai desabafar com a Milena, Carol! Não adianta nada vir reclamar comigo!
-Já está com medinho é Carol? – Disse Milena me dando língua. –Vamos, não podemos perder tempo! Alguém pode nos encontrar aqui, vamos entrar logo!
Olho para trás, para a floresta e continuo tendo um mal pressentimento. Eu sabia que não era uma boa idéia nós termos vindo para um Hospital abandonado.
-Rápido Carol, ou você vai ficar sozinha aí fora –Disse Robert já na entrada do hospital.
-Me esperem –Saio correndo para me juntar a eles dois.

Clara era uma Harpia

Entrei em uma casa no meio da floresta. Só não sei como fui parar naquela negra floresta com um gás esverdeado. Havia grandes e altas árvores secas, sem nenhuma folha sequer, apenas com as medonhas raízes a mostra. E nenhuma outra planta que demonstrasse vida. A única coisa que demonstrou um pingo de vida naquele meio morto foi uma pequena casa simples de madeira, e eu entrei lá...
 Não sei se foi a melhor escolha da minha vida, mas era bem melhor do que ficar no meio da floresta. Vi a casa e era simples como tinha visto. Havia uma pequena mesa com um chá em cima e uma chícara e ao lado, havia um pão doce. Que aroma ótimo que eu tinha sentido. Cheguei mais perto da mesa e vi uma porta aberta do lado direito da pequena sala.
Entrei, e vi uma cama, mais do que isso, vi uma mulher sentada nela. Ela usava um vestido rosa, tinha pele morena e cabelos pretos e cacheados, os olhos também eram obscuros como o cabelo. Ela estava presa na cama com duas correntes.
-Por favor, me tire daqui. –disse com uma feição triste.
Eu não sabia o que fazer nesta situação. Eu não conhecia ela, também não sabia o que ela poderia fazer se eu soltasse ou não ela de lá. Mas pelo menos eu não estava mais solitário. Melhor do que ficar naquela floresta morta. Foi o que eu pensei.
-Q-quem é você?